terça-feira, 25 de junho de 2013

Sobre as Manifestações no Brasil

Pe. Paulo Ricardo, ótimo sacerdote, nos dá uma explicação mais profunda sobre essas manifestações e depois uma parresía sobre o mesmo assunto. 



E aqui um vídeo sobre um ótimo pregador católico que conheço, Anderson Carlos Bezerra.


Fiquem com Deus e a Virgem Santíssima.
Salve Maria!
Denise Sousa

O que significa perder a vida por causa de Jesus?

Antes de recitar o Angelus Papa Francisco recorda o exemplo do martírio de São João Batista.

ROMA, 23 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco dirigidas aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para recitar o Angelus
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No Evangelho deste domingo ressoa uma das palavras mais incisivas de Jesus: “Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salva-la-á” (Lc 9, 24).
Aqui há uma síntese da mensagem de Cristo, e é expressa com um paradoxo muito eficaz, que nos faz conhecer o seu modo de falar, quase nos faz ouvir a sua voz…
Mas o que significa “perder a vida por causa de Jesus”? Isso pode acontecer de dois modos: explicitamente confessando a fé ou implicitamente defendendo a verdade. Os mártires são exemplos máximos do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos há uma série imensa de homens e mulheres que sacrificaram a vida para permanecerem fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, há tantos, tantos, – mais que nos primeiros séculos – tantos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte para não renegar Jesus Cristo. Esta é a nossa Igreja. Hoje temos mais mártires que nos primeiros séculos! Mas há também o martírio cotidiano, que não comporta a morte, mas também esse é um “perder a vida” por Cristo, cumprindo o próprio dever com amor, segundo a lógica de Jesus, a lógica da doação, do sacrifício. Pensemos: quantos pais e mães todos os dias colocam em prática a sua fé oferecendo concretamente a própria vida pelo bem da família! Pensemos nisto! Quantos sacerdotes, frades, irmãs desenvolvem com generosidade o seu serviço pelo reino de Deus! Quantos jovens renunciam aos próprios interesses para dedicar-se às crianças, aos deficientes, aos idosos… Também esses são mártires! Mártires cotidianos, mártires do dia-a-dia!
E depois há tantas pessoas, cristãos e não cristãos, que “perdem a própria vida” pela verdade. E Cristo disse “eu sou a verdade”, então quem serve à verdade serve a Jesus.
Uma dessas pessoas, que deu a vida pela verdade, é João Batista: propriamente amanhã, 24 de junho, é a sua grande festa, a solenidade do seu nascimento. João foi escolhido por Deus para preparar o caminho diante de Jesus, e o indicou ao povo de Israel como o Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cfr Jo 1, 29). João consagrou-se todo a Deus e ao seu enviado, Jesus. Mas, no final, o que aconteceu? Foi morto por causa da verdade, quando denunciou o adultério do rei Herodes e de Herodíades. Quantas pessoas pagam por preço caro o compromisso pela verdade! Quantos homens justos preferem ir contracorrente, de modo a não renegar a voz da consciência, a voz da verdade! Pessoas justas, que não têm medo de ir contracorrente! E nós, não devemos ter medo! Entre vocês há tantos jovens. A vocês jovens digo: não tenham medo de ir contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem estes valores que estão danificados, valores como a comida estragada e quando uma comida está estragada, nos faz mal; estes valores nos fazem mal. Devemos ir contracorrente! E vocês, jovens, sejam os primeiros: vão contracorrente e tenham este orgulho de ir contracorrente. Avante, sejam corajosos e vão contracorrente! E sejam orgulhosos de fazê-lo!
Queridos amigos, acolhamos com alegria esta palavra de Jesus. É uma regra de vida oferecida a todos. E São João Batista nos ajuda a colocá-la em prática.
Neste caminho nos precede, como sempre, a nossa Mãe, Maria Santíssima: ela perdeu a sua vida por Jesus, até a Cruz, e a recebeu em plenitude, com toda a luz e a beleza da Ressurreição. Maria nos ajude a fazer sempre mais nossa a lógica do Evangelho.
(Depois do Angelus)
Lembrem-se bem: "Não tenham medo de caminhar contracorrente! Sejam corajosos! E assim, como não queremos comer uma comida estragada, não carreguemos conosco estes valores deteriorados e que prejudicam a vida e tiram a esperança. Adiante!"

quarta-feira, 5 de junho de 2013

OR(AÇÃO)



Salve Maria.
Uma coisa que todo Católico, verdadeiro cristão deve fazer sempre é rezar, e muito, pedindo...agradecendo...Assim como Ele mesmo diz:

"Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita." (São João 16,24)

Mas também deve-se lembrar de outra coisa também importante, a ação, ações! Devemos sempre comprir com nossas obrigações, buscar as coisas, sempre também buscando o reino de Deus, pois quando pedimos algo a Nosso Senhor devemos fazer a nossa parte, mostrar que merecemos essa graça, continuar pedindo, não desistindo na primeira semana que o seu pedido não é atendido, não!
Convença-O, Ele quer saber o quanto você quer isso, o quanto você merece isso, assim fazendo a sua parte, Ele fará a Dele também.


"Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma."
(São Tiago 2,17)

Peça e Ele o atenderá!


Fiquem com Deus e a Virgem Santíssima
Denise Sousa

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Corpus Christi

Ontem, dia 30 de maio foi o dia de Corpus Christi, dia Santo e não um mermo feriado.
Posto agora um texto sobre esse assunto:

Dos admiráveis frutos colhidos pelos que comungam devotamente


1. Senhor, meu Deus! Preveni vosso servo com as bênçãos de vossa
doçura, para que mereça digna e devotamente chegar-me a Vosso
Augusto Sacramento. Despertai meu coração para Vós e tirai-me
deste profundo entorpecimento. "Visitai-me com Vossa Graça
salutar" (Sl 105,4), para que goze em espírito Vossa doçura, que
com abundância está oculta neste Sacramento, como em sua
fonte. Iluminai também meus olhos para contemplar tão alto
mistério, e fortalecei-me para crer nele com fé inabalável. Porque é
obra Vossa e não de poder humano, sagrada instituição Vossa, não
invenção dos homens. Ninguém, com efeito, se si mesmo é capaz
de conceber e compreender este mistério, que transcende à
própria inteligência dos anjos. Que, pois, poderei eu, pecador
indigno, pó e cinza, investigar e compreender de tão alto e sagrado
mistério?

2. Senhor, na simplicidade do meu coração, com firme e sincera fé, e
obedecendo a Vosso mandado, me aproximo de Vós com
esperança e reverência e creio verdadeiramente que estais
presente aqui no Sacramento, Deus e homem.
Pois quereis que Vos receba e me uno convosco em caridade.
Por isso imploro Vossa clemência e vos suplico a graça particular de que todo me
desfaleça em vós e me consuma em amor, sem mais cuidar de
nenhuma outra consolação. Porque este altíssimo e diviníssimo
Sacramento é a saúde da alma e do corpo, remédio de toda
enfermidade espiritual; cura os vícios, reprime as paixões, vence
ou enfraquece as tentações, comunica maior graça, corrobora a
virtude nascente, confirma a fé, fortalece a esperança, inflama e
dilata a caridade.


3. Muitos bens condedestes e concedeis ainda a miúdo aos vossos
amigos, neste Sacramento, quando devotamente comungam, ó
Deus meu, amparo da minha alma, reparador da humana fraqueza
e dispensador de toda consolação interior. Porque lhes infundis
abundantes consolações contra várias tribulações e os levantais do
abismo do próprio abatimento à esperança da vossa proteção e os
recreais e iluminais interiormente com a nova graça, de sorte que
os mesmos que antes da comunhão se sentiam inquietos e sem
afeto, depois de recreados com o manjar e a bebida celestiais se
sentem melhorados e fervorosos.

Tudo isso prodigalizais aos vossos escolhidos, para que verdadeiramente conheçam e
evidentemente experimentem quanta fraqueza têm em si mesmos
e quanta bondade e graça alcançam de vós. Pois de si mesmos
são frios, tíbios e insensíveis; por vós, porém, tornam-se
fervorosos, alegres e devotos. Quem, porventura, se chegará
humilde à fonte da suavidade, que não receba dela alguma
doçura? Ou quem, junto de um grande fogo, deixará de sentir
algum calor? E vós sois a fonte sempre cheia e abundante; o fogo
que sempre arde sem jamais se apagar.


4. Por isso, se me não é dado haurir da plenitude desta fonte, nem
beber até me saciar, chegarei, todavia, meus lábios ao orifício do
canal celeste, a fim de que receba daí ao menos uma gota, para
refrigerar minha sede e não morrer de secura. E se não posso
ainda ser todo celestial, nem tão abrasado como os querubins e
serafins, contudo me empenharei por permanecer na devoção e
dispor meu coração, para que pela recepção humilde deste
vivificante Sacramento receba ao menos uma tênue faísca do
divino incêndio. O que me falta, porém, ó bom Jesus, Salvador
santíssimo, supri-o pela vossa bondade e graça, pois vos dignastes
chamar-nos todos a vós, dizendo: Vinde a mim todos que penais e
estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei.


5. Na verdade, eu trabalho com o suor do meu rosto, sou
atormentado com angústias do coração, estou carregado de
pecados, molestado de tentações, embaraçado e oprimido com
muitas paixões e não há ninguém que me ajude, livre ou salve,
senão vós, Senhor Deus, Salvador meu, a quem me entrego, com
tudo o que me pertence, para que me guardeis e leveis à vida
eterna. Recebei-me para honra e glória de vosso nome, pois me
preparastes para a comida e bebida o vosso corpo e sangue.
Concedei-me, Senhor Deus, Salvador meu, que com a freq
uência
de vosso mistério se me aumente o fervor da devoção.

E saibam que esse dia é dia de preceito e deve-se ir à Missa! Quem não vai, se não for por um motivo grave, justo, peca mortalmente!